Hiperplasia endometrial
A hiperplasia endometrial consiste no crescimento exacerbado do endométrio, associado ao aumento da espessura do tecido na região uterina. Esse transtorno afeta a saúde e diminui a possibilidade de gravidez, estando associado diretamente a quantidades irregulares de estrogênio no organismo, bem como a falta de ovulação.
Tipos de hiperplasia endometrial:
Hiperplasia simples: quando o tecido endometrial se torna mais espesso de maneira homogênea na região afetada, geralmente o útero;
Hiperplasia focal: quando os pólipos invadem a cavidade uterina comprimindo o espaço da região;
Hiperplasia cística: é quando as paredes internas do útero estão repletas de pequenos cistos. Eles podem ser benignos e apresentarem características e sintomas leves. No entanto, em casos graves, possuem altas chances de se tratarem de câncer do endométrio;
Hiperplasia atípica: considerada grave está vinculada ao tipo carcinoma, requerendo a histerectomia como alternativa de tratamento.
A aparição da hiperplasia endometrial está associada a alguns fatores, como idade entre 40 e 60 anos, cólicas intensas, aumento do tamanho do útero e sangramento uterino anormal.
Tratamento e diagnóstico
O tratamento requer avaliação da gravidade da hiperplasia e dos objetivos da paciente, como a gravidez. Para identificar a melhor alternativa, que consiste no uso de remédios hormonais ou tratamento cirúrgico, é necessário conversar e realizar acompanhamento com o ginecologista. O diagnóstico mais preciso é realizado através da histeroscopia, podendo identificar outros tipos de doenças envolvendo a região reprodutiva feminina.